top of page

Por Que Escolhi a Bonneville: Minha Jornada com uma Clássica Moderna

  • Foto do escritor: Zé Caetano
    Zé Caetano
  • 24 de fev.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 11 de mar.

Olá, eu sou o Zé Caetano, a.k.a. Classic Man, e essa é a história de como cheguei até a Rosie, minha Triumph Bonneville T120 Black 2017. Minha vida sobre duas rodas começou na adolescência, mas há mais de uma década, entrei no mundo Harley com uma Sportster 883 Low 2008, a Lupita. Depois veio a Frô, uma Dyna Super Glide 2009 que customizei como uma Club Bike, até encontrar a moto dos meus sonhos: a Black Betty, uma Street Glide 2012 preta fosca que ficou quase 6 anos comigo. Mas, como tudo na estrada, as coisas mudam – e eu senti que era hora de algo mais leve, mais ágil, e que ainda falasse comigo. Foi aí que a Rosie entrou em cena.


Triumph Bonneville t120 black numa rua arborizada

Mais de Uma Década com as Harleys


Minha primeira Harley, a Sportster 883 Low 2008, foi o começo das motos mais estilosas na minha vida – baixa, crua, com aquele ronco que já me fazia sentir o asfalto na alma. Troquei ela pela Frô, uma Dyna que transformei com guidão T-Bar, carenagem e pintura customizada, no estilo Club Bike. 


Sportster 883 low customizada

Mas o auge veio com a Black Betty – preta fosca, imponente, perfeita pra longas retas e olhares na estrada, curtindo um sonzão. Foram quase 6 anos de parceria, até que comecei a sentir o peso dela, tanto físico quanto emocional, e a querer algo que me desse mais liberdade no dia a dia. A semente da mudança já estava plantada.


Street Glide 2012


O Namoro com a Bonneville: De Roma a São Paulo


A Triumph Bonneville não foi uma paixão de momento – ela vem me perseguindo há mais de duas décadas. Meu primeiro encontro com uma delas foi em Roma, em 2004, onde vivi e trabalhei como jornalista em uma agência de notícias. 


ruelas de Roma próximas à Via Giulia

Eu via aquelas motos estacionadas, novas e velhas, em vielas charmosas, com seus tanques arredondados e um ar de elegância atemporal, e elas foram ganhando espaço no meu imaginário. Aqui no Brasil, meu amigo Cláudio Peruche me desafiava há 15 anos: “– Zé, larga essa Harley e pega uma Triumph!”. Eu ria, mas a ideia ficava.


O clique veio no ano passado, quando o Cláudio me convidou pro Distinguished Gentleman’s Ride (DGR) em São Paulo. No Museu Catavento, vi centenas de Bonneville alinhadas, seus pilotos em roupas finas, e fui transportado de volta para as ruas de Roma. 


Aquela combinação de clássico e moderno me pegou de jeito. Na semana seguinte, fui até a concessionária da Triumph em São José dos Campos para um test ride. Peguei a T120 Black, liguei o motor, e o ronco do 1200cc me conquistou. Era diferente da Black Betty – menos trovão, mais alma. Naquele dia, decidi: coloquei a Harley à venda e corri atrás da minha Rosie.


DGR em São Paulo
DGR em São Paulo

Por Que a Rosie?


A Rosie é uma Clássica Moderna no melhor sentido: tem o visual retrô que amo, com o tanque cinza fosco e detalhes que remetem às carburadas, mas traz ABS, injeção eletrônica, controle de tração e uma leveza (236 kg) que a Black Betty nunca poderia me dar. Os 80 cv de potência e o torque são perfeitos para um rolê na serra ou um giro pela cidade. Ela me deixa pilotar no meu ritmo, ajustar um detalhe na garagem e ainda parar pra fotografar – porque, sim, ela é uma musa pras minhas lentes.


Bonneville t120 black parada ao lado de um lago

Trocar a Harley pela Bonneville foi mais que mudar de moto; foi ajustar minha liberdade. A Black Betty era sobre presença, sobre devorar estradas longas. A Rosie é sobre curvas, proximidade, um estilo que me conecta ao clássico sem abrir mão do presente. Ela é minha parceira na estrada e no olhar.


Riding the Classic Soul


Escolhi a Rosie porque ela é quem eu sou hoje – um motociclista que honra o passado, mas vive o agora. Aqui no Classic Man Ride, quero dividir essa jornada com vocês: os rolês, as fotos, as histórias. E se você também curte Clássicas Modernas ou quer saber mais sobre esse universo, vem pro Portal Gasolina – lá a gente abastece essa paixão juntos.


Bonneville T120 vista pelo alto

Qual foi o momento que te fez escolher sua moto? Conta aqui nos comentários ou me marca no Instagram com uma foto da sua máquina – quero ver como você vive sua estrada!


Riding the Classic Soul – Classic Man Ride




Comments


© 2024 por José Caetano. Criado com Wix.com

  • Youtube
  • Instagram
bottom of page